Eritrina florida |
Estamos nos aproximando do final do inverno com muitas plantas floridas em nosso Jardim Botânico. A planta desta postagem é a Erythrina dominguezii.
É uma árvore popularmente conhecida como: eritrina, mulungu corticeira, bico-de-papagaio, bituqueira e feijão-bravo. É uma espécie caducifólia, ou seja, que perde suas folhas durante o inverno, período em que começam a ser formados os botões florais.
Na região de Bauru, no final do inverno e início da primavera, o mulungu fica coberto por densas inflorescências, formadas por flores vermelho-alaranjadas, nunca totalmente abertas, muito atraentes e vistosas. Na época de intensa floração, aves (como periquitos) aparecem em bandos à procura do néctar. Além das aves, a abundância de néctar floral atrai também insetos, principalmente abelhas e formigas.
Apesar de jovem já apresenta muitas flores |
É uma planta com grande potencial ornamental, sendo recomendada para ser usada em projetos paisagísticos de praças, avenidas e praças, além de recomposição de áreas naturais.
Existem cerca de 115 espécies de Erythrina que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Na América do Sul há 12 espécies endêmicas.
O nome Erythrina vem do grego erythros (erythros) que significa vermelho, referente à cor das flores.
Já o nome popular mulungu vem do tupi-guarani, mussungú ou muzungú e do africano mulungu, significando “pandeiro”, devido ao som emitido pelo seu tronco oco.
Embora elas não estejam totalmente adultas, elas já apresentam um destaque na paisagem do Jardim Botânico quando estão com flores. Em nossa coleção, até o momento, temos seis exemplares de três procedências distintas de nosso município.
Flores são atrativas para insetos e aves. |
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