No próximo domingo dia 27/09, o Projeto “Um Canto no Botânico” apresenta o Show “Rios Florestas e Violas: música e natureza” com Cecéu (viola caipira e vocal), Marco Munhoz (flauta), Edinho Domingues (percussão) e Isaltino Carvalho (violão).
A apresentação em formato de live será transmitida pelo Facebook na página do Instituto Pró-Terra @institutoproterra e compartilhada na página do Jardim Botânico Municipal de Bauru @jardimbotanicobauru, e no perfil pessoal do músico Amilcar Marcel de Souza – Cecéu.
O projeto “Um Canto no Botânico”, que está em sua 12ª edição, é uma realização do Jardim Botânico Municipal de Bauru e recebe o patrocínio das empresas Amigas da Natureza.
O show “Rios, Florestas e Violas: música e natureza”
A apresentação de música regional brasileira contará com canções que falam sobre histórias e contos, que valorizam o sentimento de pertencimento das pessoas em relação ao ambiente em que vivem, assim como seu convívio e relação de cuidado e amor com os bens coletivos da natureza. O show enfatiza o uso da viola caipira como instrumento característico da cultura regional.
O Show, “Rios, Florestas e Violas”, oferece ao público canções próprias e de outros autores, além de sonoridades regionais brasileiras, sempre com um toque de sensibilização para a questão ambiental brasileira. Esse repertório, por sua originalidade, tem agradado muito por onde passa, sendo sempre bem aplaudido. Dentro dessa concepção, o quarteto Amílcar de Souza, Marco Munhoz, Edinho Domingues e Isaltino Carvalho apresenta para o público o encontro da Viola Caipira brasileira com a Flauta Transversal, tocando e cantando canções com origem na cultura indígena, afro e caipira do Brasil. De acordo com os artistas, a proposta do show é resgatar sentimentos e valores de pertencimento aos conhecimentos tradicionais, que por gerações foi passado de pessoa a pessoa.
Sobre os músicos
Amilcar Marcel de Souza (Cecéu) é violeiro caipira, instrumentista, ritmista, violonista, cantor, arranjador e trabalha com música desde 1989. Iniciou seus estudos de violão em 1990 com o Professor Carlos Franceschini e Dirceu Pacheco do Conservatório Jauense de Música. Em 1997 foi para Piracicaba/SP cursar Engenharia Florestal, onde iniciou participações em grupos regionais e de MPB, como violonista e violeiro. Foi nesta fase que conheceu seu principal parceiro, Marcio Sertório, e fundou a banda “Maracangalha” de MPB. Em 2000 criou o grupo de música regional brasileira e Educação Ambiental “Corda de Barro”. Gravou 4 CDs, sendo 3 com o grupo Corda de Barro e atualmente é aluno do grande violeiro brasileiro Fernando Deghi.
Marco Aurélio Munhoz (Marco Munhoz) é flautista, saxofonista, ritmista, arranjador e trabalha com música desde 1997. Iniciou seus estudos de música em 1996 na antiga escola de música Emjart em Jaú com o Professor Manoel Sabatino Junior. De 1998 a 2000 participou do grupo de teatro universitário da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC- Ilhéus-Bahia. A partir de 2000 iniciou participações em grupos regionais e de MPB, como flautista e saxofonista na Bahia. Em 2006 formou o “Duo Bossa Jazz” com o músico Ricardo Maciel, participando de vários eventos culturais até o ano de 2013, onde retornou para Jaú para atuar em várias formações como o grupo “Corda de Barro”. Participou também do grupo “Mundarejo”, onde participou de vários eventos culturais na região da Chapada Diamantina.
Edinho Domingues é baterista e percussionista da cidade de Jaú, iniciou seu aprendizado na música em 1994, estudou no conservatório musical de Tatuí e no conservatório Souza Lima de São Paulo. É bacharel em música, com especialização em bateria, pela Universidade do Sagrado Coração em Bauru. Hoje faz parcerias com diversos cantores e bandas de Jaú e região, em apresentações ao vivo e gravações em estúdios.
Isaltino Carvalho é violonista e vocalista formado pelo Conservatório Jauense de Música. Atua como instrumentista, arranjador e compositor de canções educativas.
A Educação Ambiental na Música
O Duo “Cecéu da Viola” e “Marco Munhoz” já atua há sete anos nos caminhos da Educação Ambiental e da Música. Em sua história já foram gravados 2 discos musicais e um livro, com temáticas voltadas à Educação Ambiental, além de inúmeras apresentações em diversos espaços culturais, folclóricos, em comunidades rurais e tradicionais da Mata Atlântica e Cerrado, aliando Educação Ambiental e expressão musical. Em 2016 o Duo recebeu o Prêmio da Universidade Federal do Paraná de Música Camponesa e Educação Ambiental.
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