quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Incêndios florestais: queimadas em nossa reserva são uma triste realidade


No último sábado (05/10) houve um grande incêndio na reserva do Jardim Botânico. O fogo começou próximo à rodovia e adentrou rapidamente pela vegetação nativa, devido à estiagem e vegetação seca. 

A área afetada foi de aproximadamente 100 hectares, ou seja, 1/3 da área de todo o Jardim Botânico. A extensão da devastação é extremamente preocupante pois além de afetar as plantas temos uma perda de fauna, pois muitos animais não conseguiram escapar das chamas. Nas fotos é possível ter uma ideia da extensão dos danos ao Jardim Botânico.







Queimadas como esta não afetam apenas a fauna e flora, mas também diversos trabalhos de pesquisa que são realizados pelo Jardim Botânico e também por diversos pesquisadores associados à universidades e institutos de pesquisa. Veja um pouco mais sobre o incêndio nesta reportagem da TV TEM, clicando na imagem abaixo.

https://globoplay.globo.com/v/7989722/


Apesar da extensão do incêndio, as áreas de visitação não foram afetadas, portanto as atividades de atendimento de escolas e visitação pública continuam normalmente.

Agradecemos todas as manifestações de apoio e solidariedade e às equipes que atuaram no combate ao incêndio: Corpo de Bombeiros de Bauru; SEMMA; DAE; SEAR; OBRAS; Brigadistas de Pederneiras; assim como do Jardim Botânico e Zoológico de Bauru.


Incêndios são uma triste realidade em áreas naturais




Não é apenas na Amazônia que estão acontecendo queimadas, o nosso bioma Cerrado também está sofrendo com este problema. No início de setembro deste ano, o Cerrado registrou mais focos de incêndio do que a Amazônia, segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 7.304 focos de incêndio no Cerrado, contra 6,2 mil na Amazônia, informou o Inpe. Segundo este mesmo programa, o Cerrado registrou 44% mais focos de incêndios de 1º de janeiro a 10 de setembro do que o observado no mesmo período em 2018.


Já no Brasil, de modo geral, as queimadas aumentaram 82% em relação ao ano de 2018, se compararmos o mesmo período de janeiro a agosto – foram 71.497 focos neste ano, contra 39.194 no ano passado. Esta é a maior alta e também o maior número de registros em 7 anos no país. Os dados são do Inpe, gerados com com base em imagens de satélite.

Segundo o pesquisador do Programa Queimadas do Inpe, 
Alberto Setzer, as queimadas são sempre de origem humana, sendo algumas propositais e outras acidentais, mas sempre ocorrendo pela ação humana. Uma queimada natural acontece apenas quando há a incidência de raios, porém grande parte do Brasil, incluindo a nossa região, está passando por uma época seca muito prolongada, praticamente sem chuva, e muito menos com tempestades de raios (Fontes: G1; Deutsche Welle; Inpe).

Vamos torcer para que a estação de estiagem passe logo e que a consciência das pessoas evolua em relação ao meio ambiente e às queimadas.


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